Parece piada, Palestrinos…
Mas, entra ano, sai ano, a nostra diretoria continua conquistando o prêmio de pior negociadora do futebol brasileiro sem dar chance para possíveis concorrentes. E, para esta temporada, as lambanças começaram cedo:
- Após dois anos no estaleiro, Lenny finalmente se recuperou, mas foi emprestado ao Figueirense.
- Enquanto isso, mesmo tendo sido uma dupla anedota, Tadeu e Dinei continuam.
- E mesmo tendo sido uma grata revelação, Fabrício não teve seu contrato renovado.
- Seu possível “substituto” é Thiago Heleno, que mal jogou no Curintia e que o Cruzeiro não sente a menor saudade.
- Apesar de ter sido um dos poucos a jogar bem ano passado, Edinho forçou um pouco e foi liberado para um concorrente nacional – o Fluminense.
- E, em troca dele, adivinha quem vem? Adriano “Michael Jackson”.
- As negociações com Maikon Leite e Chico levaram semanas e nenhum dos dois vieram.
- E por aí vai…
É claro que tudo isso conta também com o dedo do Felipão, não dá pra eximí-lo de culpa. No entanto, duvido muito que ele liberaria alguém sem ter a promessa de reforços para chegar. Além do mais, consta que ele entregou uma lista com 12 nomes à diretoria e ninguém veio – além do mais, quem negocia com os possíveis reforços não é ele, são os diretores.
Só pra finalizar, um cálculo simples:
- Cogita-se que o Palmeiras ofereceu algo em torno de R$1,2 milhão por mês para Ronaldinho Gaúcho jogar pelo Palestra em 2011. Isso daria um gasto aproximado – e mínimo – de R$14,4 milhões por ano para um ex-jogador em atividade.
- Ao mesmo tempo, na Espanha, o Málaga (!) comprou (!) Julio Baptista por €2 milhões, o que dá aproximadamente 4,4 milhões.
- Ou seja, se comprássemos Júlio Baptista (muito mais jovem e motivado), poderíamos pagar um salário mensal de R$800 mil mensais (o que é um exagero) e ainda sim sobraria dinheiro.
- E não me venham falar em “parceria”; tenho certeza que conseguiríamos parceiros também pra este negócio. Capicce?
Ainda assim… Siamo Palestra!
ROJAS.