Essa é a pergunta que eu mais ouço na vida, Palestrinos.
Da minha mãe, da minha avó, da namorada, dos colegas de trabalho, do porteiro do prédio, do Papa. Eu já prometi parar de ir ao estádio, mas eu vou; já prometi não assistir mais jogos e assisto; já prometi não me abalar por qualquer jogo, mas me abalo.
E cá estou eu, puto. Como se já não bastasse trabalhar no domingo, ainda tenho que me ver meu time empatar com um outro que jogou com dois homens a menos. Isso mesmo, dois! Fizemos um a zero contra onze e conseguimos tomar o empate – e quase tomamos a virada! – com dois atletas a mais em campo.
É culpa do Felipão, que colocou o time pra frente desde o começo?
É culpa do juiz, que expulsou corretamente e ainda deu 5 minutos de acréscimo?
É culpa dos “baladeiros” Luan e Assunção, que fazem todos os lances perigosos do time?
É claro que não é deles. E não é sua, não é minha. O Palmeiras é covarde porque se apequenou em tudo. Virou filosofia de vida. A diretoria pensa pequeno, os jogadores pensam pequeno e os torcedores estão começando a pensar também. Eu mesmo, com dois a mais em campo, estava felicíssimo com aquele golzinho de diferença… É inacreditável.
Eu não queria sofrer, mas eu sofro.
Eu não queria me importar, mas me importo.
Eu queria dormir e acordar tranquilo amanhã, mas não vou.
Enquanto isso, tem gente que realmente pode mudar o Palmeiras que está comendo pizza, gargalhando e esperando mais um final de ano chegar. Bom pra eles. Porque eu, difinitivamente, ainda sofro com este time.
Per sempre… Siamo Palestra!
ROJAS.
Meio dificil acreditar no resultado de hoje, ainda mais sendo que os unicos jogadores que se salvam desse vexame pra mim sejam o Luan, Henrique, Deola e Fernandão.
Deu raiva no momento em que o maikon leite pegou a bola no meio de campo e toco a bola com o felipão falando pra partir pra cima do marcador.
Se não paga com contratações, paga nos campeonatos.
Faço da sua a minha revolta!
Explicar o que é ser palmeirense para um palmeirense, é desnecessário. Explicar o que é ser palmeirense para outros torcedores, é inútil!
Ótimo post.
É o que eu sinto.
Abraço, parceiro
Henrique Rojas…buenas
Me revoltei também… mas existe algo dentro de nós, meros torcedores, que se chama esperança. É ela que nos move, nos faz subir arquibancadas, um degrau de cada vez, e mais um, que nos coloca de pé no alto, altivos, pulando. É ela, dona esperança que dá a graça de que logo mais, teremos vitória. E se esse time é o Palmeiras, tem que ser assim… ardente ao extremo, da forma mais tosca, no jeito sofrivel, no suor (nem tanto ultimamente) e até neste jogo apresentado no domingo p.p. jogado assim aos trancos e barrancos, a esperança mingua…. mas não desaparece. Sou Palmeiras tem que ser deste jeito,,, e esse é meu jeito de torcer.