Vitória importantíssima, Palestrinos! Fora de casa, diante de um concorrente direto, sem tomar gol após os 45 e depois de três jogos sem vencer: foi um combo de alívio.
Analisando friamente a partida, inclusive, tudo poderia ter dado errado. Começamos tomando pressão, bola na trave e não ficávamos com as bolas nos pés mais de 15 segundos. Pra piorar, todo lance de ataque era construído para lançar Mouche pelo alto – algo que, convenhamos, não iria dar certo nunca.
Depois do gol, no entanto, conseguimos equilibrar o jogo e ter um pouco mais de volume. O Bahia não chegou a nos sufocar como qualquer palmeirense calejado já esperava, mas sofremos até o apito final. O que, dada das condições, não deixa de expor os problemas e méritos deste elenco.
Os problemas, aliás, conhecemos muito bem. Meio-campo que erra passes demais, defesa que costuma vacilar em lances cruciais, ataque que sofre de Henriquedependência… nem é preciso ir além. O que me surpreende a esta altura do campeonato são as qualidades.
Que Prass e Valdivia são essenciais para o bom funcionamento da equipe, todos sabemos, por exemplo. Mas ter o camisa 10 tão comprometido e motivado como foi nos últimos jogos, além do goleiro com um papel de liderança marcante dentro e fora de campo é incrível.
Além deles, dá pra destacar as boas entradas de Nathan e João Pedro, a chegada providencial de Dorival Jr. e a recuperação de atletas como Renato, Mouche e Mazinho. Some-se a estas boas novidades uma limpa no elenco (são quase 40 atletas no grupo principal) e alguns reforços pontuais que podemos pensar em algo melhor para 2015.
O novo Palestra merece isso.
Nós merecemos isso.
E a Sociedade Esportiva Palmeiras precisa disso.
Siamo Palestra!
ROJAS.
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