Querido Papai Noel,
Não há como negar que, este ano, todos fomos bons garotos.
Mesmo depois de um 2014 pra lá de difícil e sem presente algum, nós acreditamos. Nos reinventamos, unimos, lotamos o estádio desde o primeiro amistoso disputado e levamos o Palmeiras no grito. Na raça. No peito.
Nos tornamos um dos maiores planos de sócio-torcedor do mundo, garantimos audiência a uma das maiores TVs de clube do planeta e, não satisfeitos, levantamos o time a cada pequena queda que houve. Afinal, o título da Copa do brasil pode até mascarar isso, mas não foi um ano muito fácil.
Perdemos o Paulistão de maneira dolorida. Perdemos jogadores importantes por lesão. E, sendo sinceros, quase perdemos a esperança. Em determinado momento da caminhada, as vitórias pararam de vir, o bom futebol sumiu, as mudanças pareciam não fazer efeito. No entanto, nós estivemos lá. O tempo todo.
Fosse diante do Audax no primeiro jogo oficial, diante do Avaí em uma quarta pré-feriado ou na nervosa noite diante do Santos, nós – os bons meninos – estivemos lá.
Por isso, Papai Noel, entendo que o senhor nos deu o presente mais cedo. Por quê esperar até o dia 25 se dia 2 de dezembro estava ali tão próximo? Muito obrigado por isso. Prometemos que 2016 vai ser ainda melhor; pode preparar o presente desde já.
Abraços,
Massa Alviverde.