Ano acabando, acesso chegando e a discussão da vez é Gilson Kleina, Palestrinos.
Confesso que não acho ele assim tão ruim – embora tampouco o ache bom. Na minha opinião, neste ano ele fez o que dele se esperava: uma Série B sem sustos. Muitos dirão que as eliminações no Paulista e principalmente na Copa do Brasil foram vexatórias, mas um elenco medíocre está sempre preparado para ter altos e baixos – foge das mão do técnico, seja ele quem for.
O ponto é que nenhum nome disponível no mercado é animador e, se é para gastar dinheiro, prefiro que a diretoria pense primeiro no time. Precisamos de laterais em ambos os lados do campo (saravá Juninho, Wendel e Fernandinho!), ao menos um bom zagueiro (André Luiz e Tiago Alves são zero confiáveis), um meia que tente substituir Valdivia a altura e ao menos um bom centroavante para fazer sombra a Alan Kardec (que, hoje, é o ponto de equilibrio do time).
Percebam que não são poucas as deficiências. Na Série B nadamos de braçada porque o nível realmente é baixo, mas para 2014 é preciso melhorar – e todos sabemos que não é fácil conseguir reforços, ainda mais com um caixa defasado como o nostro. Logo, peço que nostra diretoria foque na melhora da equipe.
Afinal de contas, de que adianta pagar milhares de reais a um técnico – seja ele quem for – se a equipe continuar limitada? Ouço nomes como Luxemburgo e Abel, ridiculamente caros e ultrapassados, outros como Jorginho e Guto Ferreira, inexperientes e insignificantes… tudo que ouço me faz pensar que não são estes os caras que vão fazer a diferença no ano que vem. Quem fará a diferença será um Cleiton Xavier, um Luis Ricardo, peças que cheguem para jogar e ajudar dentro de campo.
De novo, concordo que Kleina tem lá seus vícios. Mas, se for mesmo para mudar, que deixem nosso banco vazio.
Siamo Palestra!
ROJAS.